domingo, 16 de outubro de 2011

Carta de Amor de Fernando Pessoa a Ophélia Queiroz

Ophelinha,
Agradeço a sua carta. Ela trouxe-me pena e alívio ao mesmo tempo. Pena, porque estas coisas fazem sempre pena; alívio, porque, na verdade, a única solução é essa - o não prolongarmos mais uma situação que não tem já a justificação do amor, nem de uma parte nem de outra. Da minha, ao menos, fica uma estima profunda, uma amizade inalterável. Não me nega a Ophelinha outro tanto, não é verdade?
Nem a Ophelinha, nem eu, temos culpa nisto. Só o Destino terá culpa, se o Destino fosse gente, a quem culpas se atribuíssem.
O Tempo, que envelhece as faces e os cabelos, envelhece também, mas mais depressa ainda, as afeições violentas. A maioria da gente, porque é estúpida, consegue não dar por isso, e julga que ainda ama porque contraiu o hábito de se sentir a amar. Se assim não fosse, não havia gente feliz no mundo. As criaturas superiores, porém, são privadas da possibilidade dessa ilusão, porque nem podem crer que o amor dure, nem, quando o sentem acabado, se enganam tomando por ele a estima, ou a gratidão, que ele deixou.
Estas coisas fazem sofrer, mas o sofrimento passa. Se a vida, que é tudo, passa por fim, como não hão de passar o amor e a dor, e todas as mais coisas, que não são mais que partes da vida?
Na sua carta é injusta para comigo, mas compreendo e desculpo;decerto a escreveu com irritação, talvez mesmo com mágoa, mas a maioria da gente - homens e mulheres - escreveria, no seu caso, num tom ainda mais acerbo, e em termos ainda mais injustos. Mas a Ophelinha tem um feitio ótimo, e mesmo a sua irritação não consegue ter maldade. quando casar, se não tiver a felicidade que merece, por certo que não será sua a culpa.
Quanto a mim...
O amor passou. ma conservo-lhe uma afeição inalterável, e não esquecerei nunca - nunca, creia -nem a sua figurinha engraçada e os seus modos de pequenina, nem a sua ternura, a usa dedicação, a sua índole amorável. Pode ser que me engane, e que estas qualidades, que lhe atribuo, fossem uma ilusão minha; mas nem creio que fossem, nem, a terem sido, seria desprimor para mim que que as atribuísse.
Não sei o que quer que lhe devolva - cartas ou que mais. Eu preferiria não lhe devolver nada, e conservar as suas cartinhas como memória viva de um passado morto, como todos os passados; como alguma coisa de comovedor numa vida, como a minha, em que o progresso nos anos é par do progresso na infelicidade e na desilusão.
Peço que não faça como a gente vulgar, que é sempre reles; que não me volte a cara quando passe por si, nem tenha de mim uma recordação em que entre o rancor. Fiquemos, um perante o outro, como dois conhecidos desde a infância, que se amaram um pouco quando meninos, e, embora na vida adulta sigam outras afeições e outros caminhos, conservam sempre, num escaninho da alma, a memória profunda do seu amor antigo e inútil.
Que isto de "outras afeições" e de "outros caminhos" é consigo, Ophelinha, e não comigo. O meu destino pertence a outra Lei, de cuja existência a Ophelinha nem sabe, e está subordinado cada vez mais a obediência a Mestres que não permitem nem perdoam.
Não é necessário que compreenda isto. Basta que me conserve com carinho na sua lembrança, como eu, inalteravelmente, a conservarei na minha.

Fernando

sábado, 15 de outubro de 2011

O quadro de Velasquez

Neste quatro podemos ver que Velasquez foi um pintor muito importante na sua época.
Este pintor retratou-se de maneira diferente.
O quadro - Las meninas da-nos a intender que haveria um espelho à nossa frente e que foi por ai que o pintor via as figuras e as desenhava.
No quadro podemos ver a D. Margarida acompanhada com as sua damas de companhia e criados. Vimos também do nosso lago direito uma aña e uma criança com o pé encima do cão. No nosso lado esquerdo vimos uma tela onde o pintor estaria a pintar com a sua paleta na mão. No fundo podemos ver uma pessoa a sair ou a entrar na sala e muitos quadros na parede.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Um dia de Escola diferente.

       

Era 6.25h da manhã, tocou o despertador e eu levantei-me. Ainda ensonada comecei a me vestir, não podia atrasar-me para apanhar o autocarro para ir para a escola, como sempre a seguir de me vestir tomei o meu pequeno-almoço e lavei os meus dentinhos, para não falar do tempo que demoro a maquilhar-me, enfim...

Quando cheguei a escola reparei que havia vários alunos vestidos de azul e de verde, achei estranho. Entretanto encontrei-me com uma colega e perguntei o que se passava, ela explicou-me que havia eleições e que estavam a fazer campanha eleitoral para a associação de estudante.

Ao entrar no pátio vi que estava tudo uma grande alvoraçada, música, jogos, comida e muito mais.

Tocou para a entrada, e passei maior parte do tempo nas aulas, a tarde decidi pedir a minha mãe para ir as compras, e assim foi.

Comprei varias coisas e é tudo tão giras, acho que se fosse rica passava os fim-de-semana no shopping, adoro experimentar roupa e roupa e mais roupa mesmo que não a compre.

Cheguei a casa e estava estafada, já me doíam os pés, jantei e em conversa com a minha irmã e com a minha mãe vimos televisão.

Já completamente de noite fomos nos deitar porque amanhã e outro dia.

sábado, 1 de outubro de 2011

Reflexão sobre os meus anseios profissionais!

     Quando era pequena, ainda quando a vida é uma fantasia pensava em ser bailarina, cantora ou até veterinária.
     Mas agora que estou a crescer sei que estou num mundo onde a realidade é dura onde o desemprego aumenta de dia para dia. Por isso tenho que pensar muito bem na vida que quero ter, sei que não quero ter uma vida a contar cêntimo a cêntimo para comprar aquilo que quero ou aquilo que preciso,  quero ter uma vida razoável.
      Quando me inscrevi no secundário pensei que um curso profissionais me dava mais possibilidades para seguir a minha vida. Então escolhi multimédia porque penso que seja uma boa opção, para além disso gosto de imagens, vídeos, montagens, publicidade  e computadores, tudo o que o curso tem. Neste curso espero aprender mais sobre fotografia, e programas profissionais.
      No estágio vou tentar aplicar-me ao máximo para conseguir acabar o curso e arranjar um emprego seguro.
      Pode ser que o meu futuro seja agradável e que um dia consiga criar a minha própria empresa.


Soraia Rosa
  

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

 Eu ao espelho!

Todos os dias ao acordar, vejo-me ao espelho como toda agente, penso eu...
      As vezes quando estou em frente ao espelho penso como sou, será que estou bonita ou feia, será que se tivesse o cabelo comprido ou curto, será que se tivesse mais magra ou mais gorda, acho que mais gorda não queria estar.
      O difícil, difícil não é questionar-me, mas sim responder as minha próprias perguntas. Normalmente nem respondo. Acho-me sempre uma rapariga normal, mas com gostos estranhos, gosto de motas, adoro carros kitados, no entanto custo-me maquilhar-me, vestir roupa gira e os sapatos saltos altos nem se fala.
       Por vezes pergunto as minhas amigas e amigos o que acham de mim, conto sempre que eles sejam sinceros.
      Para mim a sinceridade é um dos elementos mais importantes para haver uma boa amizade. Eu sou sincera e odeio que me mintam, por vezes aproveitam-se de mim já que sou um pouco ingénua.
      Os meus amigos e amigas dizem que sou brincalhona e divertida, é verdade gosto de rir e fazer rir, mas atenção não sou de palhaçadas. Sempre que alguém está triste eu tento anima-lo com as minhas brincadeiras.
      Nas festas adoro dançar e cantar com as minhas amigas e quando bebemos umas cervejinhas ou um vinhito, mas não pensem que sou bêbeda, nada disso.
Assim sou eu.


 Soraia rosa

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Anedota: " O teste da banheira"

Durante a visita a um hospital psiquiátrico, um dos visitantes perguntou ao director:
- Qual é o critério pelo qual vocês decidem quem precisa ser hospitalizado aqui?
Respondeu o director:
- Nós enchemos uma banheira com água e oferecemos ao doente uma colher, um copo e um balde e pedimos que a esvazie. De acordo com a forma que ele decida realizar a missão, nós decidimos se o hospitalizamos ou não.
- Entendi - disse o visitante - uma pessoa normal usaria o balde, que é maior que o copo e a colher!!!
- Não - responde o director - uma pessoa normal tiraria a tampa do ralo. O que o senhor prefere? Quarto particular ou enfermaria?


p.s: Este texto não esta escrito com o novo acordo ortográfico